Evento reuniu autoridades, artesãos e músicos para recepcionar missão internacional responsável por avaliar a permanência do título de Geoparque Mundial da UNESCO
Praia Grande/SC recebeu o ato oficial da missão de revalidação da chancela de Geoparque Mundial da UNESCO, nesta terça-feira (17). A solenidade reuniu autoridades, representantes de entidades locais e membros da missão internacional, em um evento na Rua Coberta. Daniela Rocha, de Portugal, e Cristian Ciobanu, da Romênia, conferiram e avaliaram uma mostra dos saberes e fazeres locais, levada pelos artesãos do Grupo de Trabalho do Artesanato do Geoparque, pelas agências de ecoturismo e de balonismo, em pelas integrantes do coletivo Festival Multicultural dos Cânions. O momento também contou com a participação de músicos do Quilombo São Roque, representando a riqueza cultural do território e seus saberes tradicionais.
O prefeito de Praia Grande, Elisandro Machado (Fanica), destacou o papel da comunidade na construção desse reconhecimento. “A chancela da UNESCO é resultado de um esforço coletivo. Cada morador, empreendedor, artesão e agente cultural tem parte nesse processo. A revalidação é a confirmação de que estamos no caminho certo, com ações que respeitam a natureza e promovem o desenvolvimento justo para todos”, afirmou.
O secretário de Turismo de Praia Grande, Henrique Maciel, ressaltou a importância da chancela como ferramenta de fortalecimento da identidade local e de fomento ao turismo sustentável. “Receber a missão de revalidação é uma oportunidade de mostrar que nosso território vive o conceito de Geoparque na prática. Temos orgulho do trabalho realizado”.
*Revalidação a cada quatro anos*
A chancela de Geoparque Mundial da UNESCO tem validade de quatro anos. Após esse período, o Geoparque passa por um processo de revalidação para verificar se ainda cumpre os critérios estabelecidos pelo programa, segundo a UNESCO. Se o território for considerado apto, a chancela é renovada por mais quatro anos. Caso contrário, pode receber um “cartão amarelo”, com prazo de dois anos para corrigir pendências, ou até mesmo um “cartão vermelho”, perdendo o título de Geoparque Mundial.
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