Em série de guias para melhor atender, esse público ganha destaque em cartilha voltada para o setor
É notável como a longevidade da população brasileira tem aumentado, permitindo que as pessoas desfrutem de uma vida plena mesmo após os 60 anos. A aposentadoria e o ninho vazio trazem consigo a oportunidade de explorar novos horizontes e vivenciar experiências enriquecedoras. Nesse contexto, a maturidade e a estabilidade financeira tornam os idosos um público muito interessante para o turismo. Na cidade de Gravatal, Sul de Santa Catarina as águas termais que são terapêuticas, atraem todos os anos idosos em busca de lazer e das propriedades terapêuticas e por oferecerem uma experiência relaxante aos visitantes.
Especialmente em épocas de menor movimento, quando é possível apreciar os destinos turísticos com mais tranquilidade. A vida após os 60 anos se revela como uma fase de descobertas e prazeres, repleta de oportunidades para explorar o mundo.
Uma das cartilhas de “como atender bem” disponíveis no Portal do MTur desmistifica aquelas velhas crenças de que a pessoa idosa não tem ânimo para viajar, gosta de ficar em casa e quando vai viajar, prefere sempre estar em grupos e excursões! Ao contrário do que muitos pensam, a idade não é um impeditivo para uma vida socialmente ativa. Leia a publicação na íntegra AQUI e se prepare para atender da melhor forma esse público.
De acordo com o Guia, algumas recomendações precisam ser levadas em conta para incluir os idosos no turismo.
São elas:
– Identificar as necessidades específicas de cada pessoa idosa.
– Buscar ferramentas para tratar as pessoas idosas com dignidade e respeito.
– Sentir-se seguro com as pessoas idosas, escutá-las e aprender com elas.
– Fazer com que elas tenham prazer em viajar, participem das atividades de recreação, sintam-se confortáveis e à vontade em todos os momentos, o que aumentará sua sensação de bem-estar físico.
– Tratá-las com consideração, respeito, compreensão e amabilidade para que se sintam acolhidas, animadas e alegres.
– Proporcionar entretenimento e oportunidades de novas amizades
No que se refere a empreendimentos e atrativos turísticos, é sempre importante lembrar sobre itens de segurança importantes para todos, mas especialmente para essa população, que algumas vezes pode apresentar mobilidade reduzida. Disponibilizar corrimãos nas escadas e declives, evitar degraus muito altos, adequar pisos para serem antiderrapantes, em caso de pacotes turísticos, dar preferência a atrativos e equipamentos adaptados às normas e padrões de acessibilidade, são algumas das dicas disponíveis.
UNIDADES HABITACIONAIS (UHs) – A Lei Brasileira da Inclusão prevê que no mínimo 10% das unidades habitacionais de cada meio de hospedagem seja acessível, sendo obrigatória a existência de pelo menos uma unidade por estabelecimento. Os meios de hospedagem têm o final deste ano para adequarem suas UHs, conforme o Decreto n 11.303, de 22 de dezembro de 2022.
O mobiliário das UHs deve ser disposto de maneira a não obstruir o espaço livre de circulação para o acesso ao sanitário, camas e armários, bem como ter dimensões em condições de alcance manual e visual do cliente.
MEIOS DE TRANSPORTE – A Legislação Brasileira assegura, em terminais, estações, e pontos de parada e veículos, espaços para atendimento, assentos preferenciais e meios de acesso devidamente sinalizados. Exemplos de acessibilidade nos transportes podem ser observados quando há o nivelamento do piso do ônibus com a calçada, além da previsão de assentos especiais dentro do veículo.
O Estatuto da Pessoa Idosa assegura o direito do acesso de pessoas idosas à gratuidade ou ao desconto de, no mínimo, 50% no valor das passagens interestaduais – ônibus, trens ou barcos. Desta forma, é importante que as empresas observem e estimulem esse público a usufruírem dessas possibilidades.
OUTROS ESPAÇOS – Além das unidades habitacionais, as áreas de lazer, salas de ginástica, piscinas, saunas, auditórios, salas de jogos e salas de convenções devem ser acessíveis. No caso da piscina, recomenda-se que o piso do entorno não seja escorregadio e o acesso à água seja feito por meio de degraus, rampas submersas ou equipamentos de transferência. Também é recomendável a instalação de barras de apoio nas bordas internas das piscinas.